Por lágrimas, Por Pedras

No fim permaneço constante
como pássaro, como espirito
sem folego, eterno
De vida, abundante

Arriado nas pedras, percebo
Só me desgasto nas ondas
Até me tornar praia

Sofrimento, terreno
Na areia, terrível
Então da Terra, fujo

Volto ao mar por abrigo,
meus olhos, sinto
gotas formando a imensidão
Mais uma vez único, sei
Ali não serei grão

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