Empresário caipora

Declare a liberdade, aristocrata!
Bolero não chama chuva e a coluna não faz curva.
Seu dia-a-dia frenético judia seu cérebro caquético.
Tire essa gravata estranguladora e tome matte leão,
todo esse petróleo só te leva a abaixo do chão.
Saia do prédio e venha para o bosque,
colher cogumelos e assar marshmallows.
Não se desespere,
aquele jovem ancião com vinho barato
é erudito em preparar um lagarto.
Junte-se a trupe para badernar o pacato
Esqueça toda tralha!
Só lembre da toalha,
da rede
e do chapéu de palha.
Antes um fidalgo elegante,
agora um eremita errante.

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